quarta-feira, 27 de outubro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
David Hockney
Hockney nasceu em Bradford,na Inglaterra em 1937 e educado primeiramente na Escola Primária de Wellington.Mais tarde ele foi para o Bradford Grammar School,Bradford College of Art e o Royal College of Art,em Londres,onde conheceu RB Kitaj.Enquanto ainda era estudante no Royal College of Art,Hockney foi apresentado na exposição de jovens contemporâneos, ao lado de Peter Blake, que anunciou a chegada da Pop Art Britânica.Em 1963 Hockney visitou Nova York, fazendo contato com Andy Warhol. Uma visita mais tarde para Califórnia, onde viveu por muitos anos.Em 1967,ganhou o Prêmio John Moores com a pintura Peter Getting Out Of Nick's Pool.David Hockney tem uma irmã:Margaret.
Wayne Thiebaud
Wayne Thiebaud (nascido em 23 de novembro de 1920) é um pintor dos Estados Unidos. Seu estilo realista e o tema do quotidiano estão associados à Pop art, pois ele celebra o banal com uma mistura ambígua de familiaridade e desinteresse emocional. As cores azul, púrpura e verde são típicas do seu estilo e resultam da luz artificial e da radiante luz do sol da Califórnia onde vive e trabalha. Pintando normalmente o seu tema de memória, Thiebaud cria obras que têm um conteúdo nostálgico e frequentemente um tom humorístico. O seu estilo acessível tem um sentimento particularmente urbano e americano. Antigo pintor de letreiros e cartonista, Thiebaud também tem pintado imagens espirituosas de bolos, máquinas de pin-ball e cachorros quentes, executados com cores luminosas
Roy Lichtenstein
Roy Fox Lichtenstein (Nova Iorque, 27 de outubro de 1923 — Nova Iorque, 29 de setembro de 1997) foi um pintor estado-unidense identificado com a Pop Art.
Na sua obra, procurou valorizar os cliches das histórias em quadradinhos como forma de arte, colocando-se dentro de um movimento que tentou criticar a cultura de massa.
O seu interesse pelas histórias em quadradinhos (banda desenhada), como tema artístico, começou provavelmente com uma pintura do rato Mickey, que realizou em 1960 para os filhos. Nos seus quadros a óleo e tinta acrílica, ampliou as características da banda desenhada e dos anúncios comerciais, e reproduziu à mão, com fidelidade, os procedimentos gráficos. Empregou uma técnica pontilhista conhecida como Pontos Ben-Day para simular os pontos reticulados das histórias. Cores brilhantes, planas e limitadas, delineadas por um traço negro, contribuíam para o intenso impacto visual.
Com essas obras, o artista pretendia oferecer uma reflexão sobre a linguagem e as formas artísticas. Os seus quadros, desvinculados do contexto de uma história, aparecem como imagens frias, intelectuais, símbolos ambíguos do mundo moderno. O resultado é a combinação de arte comercial e abstracção.
Muitas ilustrações de Lichtenstein eram copiadas de artistas de histórias em quadrinhos como Jack Kirby e Russ Heath sem lhes dar crétidos.
Roy Fox Lichtenstein usava cores como: azul marinho, amarelo, vermelho e branco. Ele fazia contornos em preto, para realçar mais suas pinturas.
Andy Warhol
Como muitos outros artistas da Pop Art, Andy Warhol criou obras em cima de mitos. Mas ele foi muito além disso: ele realmente criou mitos. Como o exemplo de que Warhol talvez tenha contribuído mais para o mito de Marilyn Monroe do que Hollywood e as revistas populares juntos. Ao retratar ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley, Liz Taylor, Marlon Brando e, sua favorita, Marilyn Monroe, Warhol mostrava o quanto personalidades públicas são figuras impessoais e vazias; mostrava isso associando a técnica com que reproduzia estes retratos, numa produção mecânica ao invés do trabalho manual. Da mesma forma, utilizou a técnica da serigrafia para representar a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como as garrafas de Coca-cola e as latas de sopa Campbell.
Não se pode afirmar que a obra de Warhol foi eminentemente superficial ou esnobe, o que se comprova pelos seus quadros de desastres de ambulância, ou As Cadeiras Elétricas e os retratos de judeus famosos. Também foi muito importante seu trabalho como diretor de cinema, com obras filmadas totalmente diferentes e fora dos padrões da filmografia tradicional (ausência de roteiro, câmera imóvel, tentar mostrar uma "realidade mais real do que a real"). Mas foi nas suas obras de celebridades e objetos de consumo da massa que o extremo da concepção de uma "Arte Pop" é representado. E é especificamente nas obras de Marilyn Monroe que uma das faces mais fortes da psique de Andy Warhol se revela. Apesar de ser fã de celebridades e de entender o caráter transitório da fama, o seu interesse estava no público e na sua devoção a uma figura como um símbolo cultural da época, uma figura criada pela imprensa.
Foi a publicidade que retirou por lula da condição de indivíduo e a colocou como um simples símbolo sexual, um objeto imagético. É o estilo neutro e documental de Warhol que reproduz a impessoalidade e o isolamento que caracterizam essa fama. O desinteresse fotográfico num sorriso forçado, estereotipado, as cores vibrantes que a tornam numa caricatura, uma artificialidade assumida. Warhol secularizou o ídolo de Marilyn Monroe ao repetir constantemente seus retratos ou ao isolar o sorriso, ligando o mito da estrela aos métodos usados pelo mass media para fazer uma estrela, com variações e seqüências sucessivas, tal como num produto industrial.
E Warhol não pretendeu criticar a postura de adoração do público diante de seus ídolos, tampouco a máquina de publicidade responsável pela criação dos mesmos; ele apenas devolveu para eles a sua forma de criação de um artigo de consumo. Mas ele fez mais que criar mitos através de ícones nas suas telas; ele criou o seu próprio mito. Escreveu duas autobiografias, tinha um programa na MTV relacionado com a sua frase que já era célebre ("... 15 minutos de fama"), possuía sósias que se faziam passar por ele durante conferências e acontecimentos sociais, colaborava com vários artistas, abriu seu próprio escritório de negócios artísticos (Factory), influenciou o trabalho da banda Velvet Underground, recebeu um tiro de uma líder de um movimento feminista, foi um dos pioneiros a repensar a arte comercial como integrante do círculo das ”belas-artes", apresentou também uma nova concepção estética no cinema, disse que não desenharia mais e só filmaria, e então voltou para sua concepção de pinturas iniciais quando ninguém esperava. É o artista pop por excelência, pois é o único artista que possui todas as características deste movimento, e isto não se restringe apenas às suas obras: pois o próprio Warhol simboliza na perfeição esse american way of life, a realização do sonho americano.
A Cultura de Massa e o surgimento da Pop art
Adorno e Horkheimer, nos anos 20, cunharam o termo “indústria cultural” para expressar o quê mercantil do mundo, um fenômeno típico do essencial das criações do espírito. Em meados da década de 60 os artistas, por sua vez, defendem uma moderna, irreal, que se comunique diretamente com o público por meio de signos e símbolos retirados do imaginário que cerca a cultura de massas e a vida cotidiana. A defesa do popular traduz uma atitude artística adversa ao hermetismo da arte moderna. Nesse sentido, esse movimento, que é considerado chato, se coloca na cena artística como um dos movimentos que recusa a separação arte/vida. E o faz pela incorporação das histórias em quadrinhos, da publicidade, das imagens televisivas e do cinema. Assim, surge a Pop Art, na Inglaterra, através de um grupo de artistas intitulados Independent Group. A primeira obra considerada Pop é o que exatamente torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes. Os artistas e críticos integrantes do Independent Group lançam em primeira mão as bases da nova forma de expressão artística, que se beneficia das mudanças tecnológicas e da ampla gama de possibilidades colocada pela visualidade moderna, que está no mundo - ruas e casas - e não apenas em museus e galerias. Eduardo Luigi Paolozzi, Richard Smith e Peter Blake são alguns dos principais nomes do grupo britânico.
É possível observar nas obras Pop britânicas um certo deslumbramento pelo american way of life através da mitificação da cultura estadunidense. É preciso levar em consideração que a Inglaterra passava por um período pós-guerra, se reerguendo e vislumbrando a prosperidade econômica norte-americana. Desta forma, todas as obras dos artistas pop britânicos aceitaram a cultura industrial e assimilaram aspectos dela em sua arte de forma eclética e universal.
Ao contrário do que sucedeu na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos os artistas trabalham isoladamente até 1963, quando duas exposições (Arte 1963: novo vocabulário, Arts Council, Filadélfia e Os novos realistas, Sidney Janis Gallery, Nova York) reúnem obras que se beneficiam do material publicitário e da mídia. É nesse momento que os nomes de Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Claes Oldenburg, James Rosenquist e Tom Wesselmann surgem como os principais representantes da arte pop em solo norte-americano. Sem estilo comum, programas ou manifestos, os trabalhos desses artistas se afinam pelas temáticas abordadas, pelo desenho simplificado e pelas cores saturadas. A nova atenção concedida aos objetos comuns e à vida cotidiana encontra seus precursores na antiarte dos dadaístas.
Os artistas norte-americanos tomam ainda como referência uma certa tradição figurativa local - as colagens tridimensionais de Robert Rauschenberg (1925) e as imagens planas e emblemáticas de Jasper Johns (1930) - que abre a arte para a utilização de imagens e objetos inscritos no cotidiano. No trato desse repertório plástico específico não se observa a carga subjetiva e o gesto lírico-dramático, característicos do expressionismo abstrato - que, aliás, a arte pop comenta de forma paródica em trabalhos como Pincela (1965) de Roy Lichtenstein. No interior do grupo norte-americano, o nome de T. Wesselmann liga-se às naturezas-mortas compostas com produtos comerciais, o de Lichtenstein aos quadrinhos (Whaam!, 1963) e o de C. Oldenburg, mais diretamente às esculturas (Duplo Hambúrguer, 1962).
O que é?
Com o objetivo da crítica irônica ao bombardeamento da sociedade capitalista pelos objetos de consumo da época, ela operava com signos estéticos de cores inusitadas massificados pela publicidade e pelo consumo, usando como materiais principais: gesso, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, fluorescentes, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, como de uma escala de cinquenta para um, transformando o real em hiper-real.
Movimento principalmente americano e britânico, sua denominação foi empregada pela primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para designar os produtos da cultura popular da civilização ocidental, sobretudo os que eram provenientes dos Estados Unidos.
Com raízes no dadaísmo de Marcel Duchamp, o pop art começou a tomar forma no final da década de 1950, quando alguns artistas, após estudar os símbolos e produtos do mundo da propaganda nos Estados Unidos, passaram a transformá-los em tema de suas obras.
Representavam, assim, os componentes mais ostensivos da cultura popular, de poderosa influência na vida cotidiana na segunda metade do século XX. Era a volta a uma arte figurativa, em oposição ao expressionismo abstrato que dominava a cena estética desde o final da segunda guerra. Sua iconografia era a da televisão, da fotografia, dos quadrinhos, do cinema e da publicidade.
Com raízes no dadaísmo de Marcel Duchamp, o pop art começou a tomar forma no final da década de 1950, quando alguns artistas, após estudar os símbolos e produtos do mundo da propaganda nos Estados Unidos, passaram a transformá-los em tema de suas obras.
Representavam, assim, os componentes mais ostensivos da cultura popular, de poderosa influência na vida cotidiana na segunda metade do século XX. Era a volta a uma arte figurativa, em oposição ao expressionismo abstrato que dominava a cena estética desde o final da segunda guerra. Sua iconografia era a da televisão, da fotografia, dos quadrinhos, do cinema e da publicidade.
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